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quarta-feira, 15 de junho de 2011

A realidade é dura e injusta

Enquanto na Assembléia tramita em seus bastidores o projeto de incorporação das gratificações
de função e chefia, os professores saem às ruas para lutar por um piso de R$ 1.187,00.
Dá para acreditar!!!

A Educação possui aproximadamente uns 50.000 servidores (ou mais)
contando com ACT´s, se o valor que será utilizado para as incorporações das gratificações de
chefia da ALESC, em torno de R$ 5 MILHÕES, mais o valor destinado as já aprovadas
incorporações de gratificação do TJ e TCE, fosse revertido para a educação, com certeza daria
para pagar o piso dos professores. O ABSURDO é que o dinheiro que é utilizado para pagar a
incorporação destas gratificações vem do FUNDEB e do FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE,
dinheiro destinado a SAÚDE e EDUCAÇÃO. GENTE, onde estamos!!! Temos que acabar com
esta corja de politiqueiros que só pensam em si e nos seus. Aqui em SC parece que política está
no sangue ou nos laços familiares, virou hereditário, passando de pai para filho, de filho para neto,
de marido para mulher, e assim vai. Nós Catarinenses temos que mudar as nossas escolhas, mas
só poderemos fazer isto na hora do voto, depois é tarde demais!!

O Ministério Público tem que tomar alguma providencia imediata para não permitir mais que o
dinheiro destinado a estes fundos sejam desviados para outros fins. Não tem mais nem menos,
o dinheiro é destinado para o Fundeb e pronto, é só repassar para destinação correta. Esta
conversa que entra no coeficiente total mais depois é repassado, e blá blá blá, é pura lorota.
É SÓ PENSARMOS! O Dinheiro do FUNDEB deveria ser creditado em uma conta aberta para
este fundo, com o nome Fundo Estadual da Educação, sendo o GESTOR deste fundo, o Secretario
da Pasta, mas não é isto que acontece, vai para conta ÚNICA do Estado, ou será que vai para o
"CAIXA 2"? Por isso que Procurador Jurídico da Assembléia ganha R$24.000,00 (mais que o
salário inicial de um juiz federal) e tem servidor de nível médio (técnico administrativo) na ALESC
ganhando R$ 8.000,00, no TJ um técnico ganha em torno de R$ 6.000,00, enquanto na
EDUCAÇÃO, PROFESSOR GRADUADO está brigando para receber R$ 1.187,00 e ainda
querem diminuir a regência dos professores?! E os servidores da SAÚDE que possuem o
vencimento de R$ 900,00, seco, e a SEGURANÇA PÚBLICA, é mais ou menos o mesmo valor.

É inacreditável tanta diferença!!!! Fora as diferenças nas gratificações: uma chefia na ALESC
pode variar de R$ 1.000,00 até sei lá quantos, e no TJ e TCE, um CHEFE DE SEÇÃO
ganha R$ 1.000,00 e pode incorporar, mas no Executivo uma CHEFIA DE SETOR (mesma coisa
que chefe de seção) recebe R$ 311,00 e REZA pra não perder, agüenta até assédio moral.
Por que tanta diferença? Os servidores da ALESC, TJ , TCE, Sec. da Fazenda trabalham mais
que os da EDUCAÇÃO, SAÚDE, SEGURANÇA PUBLICA E DAS OUTRAS INSTITUIÇÕES E
ORGÃOS DO ESTADO?!!!
Sinceramente, temos que nos unir à Educação para que estes Governantes criem uma política de
valorização do servidor publico estadual com o objetivo de diminuir as diferenças salariais dos
servidores do estado, estabelecendo um salário justo para todos!!. Esta luta não é somente dos
servidores da educação, são de todos os servidores públicos estaduais e do povo catarinense!
Essa realidade é dura e injusta, mas podemos mudá-la, BASTA QUERERMOS!!


Paula Fernandes/Florianópolis na Coluna do Paulo Alceu em Artigos de 10/06/11

Postado por Simone Fernandes

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