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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Avanços? Só na capacidade do governo mentir para a sociedade...

Professor apresenta a descontrução dos falaciosos "avanços" desta greve. Vale a pena ler,  pois é bastante contundente!


        "Não há que se festejar neste momento o piso de R$ 1.187,00. Essa não é uma conquista da greve. Essa foi uma conquista de 2008, ratificada por uma decisão do STF em 06/04/11. Isso, de nenhuma forma, é uma conquista desta greve. Isso, de nenhuma maneira, demonstra a boa vontade deste governo estadual. Isso é o que os professores já tinham antes da greve.
        Também não faz sentido comemorar a manutenção da regência de classe. A regência de classe é um direito histórico. O governo ameaçou confiscá-la, mas sabe que não terá como bancar essa ação criminosa de mexer no direito conquistado pela luta há mais de uma década e, por isso, agora, ele recua.
        Não há como ver motivo de júbilo no fato de o governo propor pagar só no ano que vem aquilo que já se pagava no ano passado, no que se refere às aulas excedentes.
        Não dá para comemorar a incorporação do Prêmio Educar e do Prêmio Assiduidade, até porque isso seria contar repetidamente o mesmo benefício: os referidos prêmios não virão como um bônus além do piso e sim como algo que será compensado pelo piso. Na verdade essa incorporação é algo do tipo “antes se pagava, agora já não se paga mais”. Ou seja, não se trata de um ganho e sim de uma perda. Vale a pena comemorá-la?
        E o início de estudos para implantação do piso na carreira do magistério? Isso é piada de mau gosto. A Lei do piso é de 2008, a decisão do STF que a declarou constitucional é de abril e só agora o governo promete “estudar” a sua implantação?
       Aquilo que os professores realmente querem não pode ser desvirtuado. O foco da luta dos professores é a defesa de um conjunto de Leis, que já valem, mas não são cumpridas. 
        O que os professores exigem é a manutenção da carreira do magistério e a aplicação do piso como valor de referência para o nível de base dessa carreira (afinal, é isso o que significa a palavra “piso”).
      Qualquer proposta do governo que não atenda a essas duas reivindicações é inaceitável, é imoral, é contrária à Constituição da República Federativa do Brasil, é avessa ao entendimento do Supremo Tribunal Federal, é incompatível com todas as conquistas históricas da educação catarinense."
Atenciosamente, Professor Sérgio Sell -  EEB Irmã Maria Teresa - Palhoça 
Texto adaptado a partir do comentário publicado em: http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2011/07/05/conquistas/?topo=67,2,18,,,67 

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